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Serpa, excerto 11

LocationSerpa (Serpa, Beja)
SubjectA rega
Informant(s) Aristómaco
SurveyALEPG
Survey year1974
Interviewer(s)André Eliseu
TranscriptionSandra Pereira
RevisionMaria Lobo
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationCatarina Magro
LemmatizationDiana Reis

Text: -


[1]
INF [vocalização] Água, pois.
[2]
INF Em terra quase virgem, sem precisar de água.
[3]
INF A essa terra, a gente diz assim: "Esta terra é muito humidosa!
[4]
Quase que nem precisava de água"!
[5]
INF Sim,
[6]
o milho de sequeiro, que é o milho miudinho.
[7]
INF O milho miudinho, que é o milho de sequeiro.
[8]
Chamam-lhe Chama-lhe a gente o milho de sequeiro.
[9]
INF E outro milho grado, que chamam-lhe chama-lhe a gente o milho de regadio.
[10]
INF Que esse tem que levar água forçosamente.
[11]
INF Pode a terra ser muito fresca,
[12]
mas se não levar uma pinguinha de água, vai abaixo, não c- não cria bago.
[13]
INF Lança a maçaroca
[14]
mas não cria bago.
[15]
INF Uma terra de regadio tem que ser a terra
[16]
INF A terra tem que ser arranjada com a, aos [vocalização] aos canteiros lhe chama a gente.
[17]
E fazer-lhe umas regadeiras-mestre.E depois
[18]
INF Para Para semear.
[19]
INF Para o milho, regar.
[20]
INF Regar.
[21]
INF A sementeira.
[22]
Porque a terra é arranjada primeiro que seja que seja semeada.

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