Representação em frases
Serpa, excerto 13
Texto: -
INF Tira-se uma licença à hidráulica.
[pausa] Faz Faz-se ali um murozito
e depois a água [pausa] corre.
Se puder correr sozinha, corre.
Se não tiver, nessa altura é posto ali um motor
e a água, com o motor, segue para o para o serviço adonde faz falta.
INF Chama-se aquilo uma presa.
INF [vocalização] Da Fora de águas?
INF Há Há o coiso a que chama-se uma nora.
[pausa] Há É o tanque, que é para juntar a água.
INF Porque, geralmente, nas hortas, sempre fizeram assim.
F- Quer dizer, faziam assim [pausa] quando não havia os motores.
já não estão com esse processo.
Mas quando não havia motores, buscavam sempre mais ou menos o tanque onde as águas depois saíssem dali sozinhas para regar o terreno todo.
Mas agora, como já há motores, já não estão com isso.
Fazem um – chamam-lhe eles agora – uma pieta em ponto moderno, pequeno – um tanquezito pequeno, que a gente chama-lhe uma pieta –, suponhamos com um metro ou dois quadrado, para aí com um metro de fundo.
Esse dito motor lançou lá a mangueira,
[pausa] vai correr por o terreno adiante…
As mangueiras de plásticas, como há hoje com bastante abundância, para aí, conforme lá cai, assim vai correndo, vai alagando a outra terra, a outra, por a- por adonde faz falta.
INF Quando sai dali, vai a correr por a terra.
Chama-se aquilo uma regadeira-mestra.
INF Entr-, entr- [vocalização] Entra para as outras.
INF Chamam-se a [vocalização] as serventias.
INF Que é, que é, que é para Que é para dar água às plantas [pausa] que se estão a criar.
INF Uma regadeira à mesma.
INF Uma regadeira à mesma.
Com a diferença que a outra mais pequeninas é a regadeira do cantão e as outras são as mestras.
São as que vão dando a água para o para os filhos de lado.
INF Aquela grande é uma [vocalização] é uma regadeira-real.
[pausa] Pode haver uma regadeira desta sempre em volta desta mesa, que é o [pausa]
INF que é o a horta que está ali,
e outras [pausa] são feitas só no Verão, quando faz falta, só na terra.
INF Abre-se-o Abre-se com uma enxada,
o fulano vai puxando dum lado, puxando doutro,
e a água começa a fazer aquele lisso por baixo e lisso por baixo, pronto.
INF A gente diz assim: "Olha, v-, v- vais mudar a água para a r- para a outra regadeira pequena, ou para a regadeira do meio, ou para a ou para a segunda, ou para a regadeira curta"…
Porque conforme são depois as distâncias é que depois aqueles nomes põe a gente,
põe a gente para, quando tem outro homem que manda fazer as coisas, para saber, [pausa] sem ir lá ao pé, a [vocalização] a dizer-lhe onde há-de fazer.
e mudas para a regadeira pequena, para a regadeira curta, para a regadeira do, do do cantão, lá do daquele canteiro do do feijão, para o canteiro do milho"…
INF [vocalização] "Para o canteiro da da couve, para o canteiro do melão"…
E então, é assim aquelas [nome] para já o fulano que anda a trabalhar por conta desse tipo de patrão já sabe o que vai fazer, sem o patrão precisar de ir lá ao pé dele.
INF Se muda a água com uma enxada.
Cha- Chama-se aquilo uma presa – não vês?
INF Aquele monte de terra chama-se-lhe uma presa.
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