Representação em frases

Santo André, excerto 1

LocalidadeSanto André (Montalegre, Vila Real)
AssuntoA criação de gado
Informante(s) Gotardo
InquéritoALEPG
Ano do inquérito1984
Inquiridor(es)Manuela Barros Ferreira João Saramago
TranscriçãoSandra Pereira
RevisãoAna Maria Martins
Anotação POSSandra Pereira
Anotação sintáticaMélanie Pereira
LematizaçãoDiana Reis

Texto: -


[1]
INF Ao gado.
[2]
"Bota messe.
[3]
Bota nabos.
[4]
Bota-lhe agora o milho ao gado se que é horas".
[5]
INF Agora é ele.
[6]
Pronto, agora é ele.
[7]
INF Olhe, aqui por o geral é:
[8]
"Bota-lhe de comer".
[9]
É as coisas para .
[10]
Não vamos estar a dizer que é pensar
[11]
Pois o, o um qualquer hoje sabe bem que eu vou pôr:
[12]
"Aquele é
[13]
Olha aquele que bom pensador é de gado".
[14]
Que é um bom.
[15]
Mas à moda aqui que se usava era:
[16]
"Bota-lhe de comer".
[17]
INF É diversas.
[18]
INF Olhe, principiando, agora c- agora estamos a usar a bo-, a p-, a [vocalização] a pôr-lhe o milho, o milho ao gado, a cana do milho, [pausa] o milho ao gado.
[19]
INF E depois do milho, agora, ao acabar o milho, ele dão-lhe a folhada dos nabos, a folhada para o gado. [pausa]
[20]
INF Acabou-se a folhada,
[21]
botamos os nabos ao gado.
[22]
[pausa] Depois de acabar os nabos, quase por o geral, ele vai vir a ferranha, a messe.
[23]
INF É sim. [pausa]
[24]
INF E depois de acabar a messe, ele volta a vir a nova erva para o gado.
[25]
[pausa] Erva.
[26]
INF Depois é erva outra vez.
[27]
Até agora ao milho é sempre erva.

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