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Santo Espírito, excerto 14
Text: -
INF Era uma senhora que tinha o seu marido,
mas também, no exame, não gostava muito dele, talvez.
E ele tinha uma camisa muito apertadinha.
E ela ele nunca a queria vestir.
Ele lá um dia fez-se morto.
E depois ela disse ali: "Então vamos vesti-lo,
E ela foi buscar a camisa para [pausa] para lha vestir – a tal camisa que ele não gostava de quando era [vocalização] vivo.
Tu dizias que ela não te servia,
Deu-lhe então um seramonete, como se costuma dizer.
Então eu não gostavas nada "Não gostavas de mim
e então agora vestiste-me a camisa!
Ele foi para experimentar;
Este então é outro dos mais pequeninos.
[vocalização] É pequenino.
Que ela dizia: "Ai, que eu morresse!
A mim, quem me dera morrer"!
O homem disse: "Se ela Se tu visses a morte, largavas a fugir"!
E [vocalização] E ele lembrou-se…
Ela tinha um galo muito grande!
[pausa] Tirou-lhe as penas todas, todas, todas, todas
e botou uns grãezinhos de trigo da porta da rua para até ao forno, assim ao pé do [vocalização] lar, ao pé do forno.
[pausa] Ele disse à mulher: "Olha, Carmo, se te queres esconder, esconde-te!
Olha que a morte é assim.
Se queres morrer, olha que a morte já aí vem"!
E eu vou-me a esconder no forno.
E ele foi para o forno esconder-se.
E a mulher viu aquilo por a porta adentro,
pensava de verdade que era a morte:
Ai, ai, morte, vai para o meu marido que está no forno!
Vai para o meu marido que lá está no forno"!
Risos E ele então depois então ele disse: "Ah, diz que tinha medo da morte
e então ainda mandava-me [vocalização] para o forno, para ela me matar a mim"!
INF Isto é anedotas, e muitas coisas mais.
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