Representação em frases
Santo Espírito, excerto 20
Texto: -
INF Bota-se a água ao lume, a água a ferver.
E bota-se só o seu tempero do sal naquilo.
Bota-se, assim que está a ferver, é um nada de farinha num alguidar, farinha de milho,
e escalda-se – eu escaldava muito mole –, depois com o seu nada de sal também, sim.
e faz-se a massinha assim como como é quem faz bolo.
INF E faz-se uns bolinhos pequeninos, pequeninos, pequeninos, assim com farinha assim, assim aos bolinhos, aos bolinhos, [pausa]
e bota-se assim num pratinho.
Vai-se fazendo os bolinhos e botando assim num pratinho.
Depois deita-se as couves na panela com a água a ferver
e ou põe manteiga ou toicinho, aquilo que se queira-se botar.
E depois de as couves estarem bem fervendo, põe-se então – então tem também um bocadinho de batata da terra, também.
vai-se com aqueles bolinhos, botando assim…
É costume botar primeiro um nada de couves.
E então vou botando assim uns bolinhos às camadinhas, assim por a panela toda, assim, tudo;
não é em riba uns dos outros,
Depois está aquilo com a camadinha botada,
bota-se outra camadinha de couves assim.
Torna-se a botar outra vez outra camadinha, uns três ou quatro bolinhos assim,
torna-se às couves, para não pegarem uns aos outros.
INF E depois daí, já tem manteiga
mas ainda boto mais um nada assim por cima, para para ficar bem encastoado nos bolos.
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