Representação em frases

Santo Espírito, excerto 29

LocalidadeSanto Espírito (Vila do Porto, Ponta Delgada)
AssuntoO linho, a lã e o tear
Informante(s) Ivete Ivone

Texto: -


[1]
INF1 Pronto, isso também a gente aqui temos.
[2]
A gente aprendêramos isto sozinhas.
[3]
INF1 Porque as pessoas mais velhas não nos ajudaram nada.
[4]
INF1 Não.
[5]
Por isso, isso tem muito a ver, a gente não saber os nomes reales, tudo antigo,
[6]
porque isto foi uma pessoa
[7]
INF1 ela é mais velha de que eu um ano , a minha colega, que é que aprendeu
[8]
mas foi por alto. E f-
[9]
INF1 Foi com uma senhora mais velha
[10]
mas lhe deu umas explicações.
[11]
INF1 E então, a gente indo por nós, é que fôramos [vocalização] tirando uns repassos e [vocalização] e aprendendo.
[12]
INF1 Era algumas.
[13]
Mas aquelas aquelas que sabiam não era bem, bem aquilo que elas queriam ensinar.
[14]
Por isso, não a gente não não temos os nomes fixos das coisas todas.
[15]
INF1 Aquilo é a urdideira,
[16]
porque é para urdir os fios para se enrolar aqui no tear.
[17]
INF1 Eu tenho uma espalhadeira.
[18]
É a espa- espalhadeira.
[19]
INF1 Não sei se é esse nome que que têm escrito mas.
[20]
INF1 É a espalhadeira.
[21]
INF1 Caixinha dos novelos?
[22]
[pausa] Tem,
[23]
tem nome.
[24]
INF2 Tem nome.
[25]
Na loja da Jorgina era às maquias .
[26]
INF1 É, mas não sei se As maquias,
[27]
mas não sei se é esse o nome.
[28]
INF1 Pronto, foi um nome que a gente adaptou a ele.
[29]
Não sei se é isso que

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