Representação em frases
Santa Justa, excerto 34
Texto: -
INF Então, a gente, nós tínhamos, tínhamos uma tínhamos uma ferramenta que era fixada – não era? –,
Por acaso até era aqui, olhe, aqui onde está [vocalização] aqui…
Não é bem onde está aqui mas é aí onde está onde eu tenho aí essa garagem.
INF Tenho uma partezita aí de escritório.
[vocalização] Nós tínhamos aqui uma uma casa assim comprida uma – que depois eu até demoli quando foi para fazer isto;
estava assim já muito velho
E E então tínhamos fixado [vocalização] uma, uma uma ferramenta que nós lhe chamamos a roda de oleiro.
Era, era Era fixada ali num- numa bancada –
nós tínhamos uma bancada comprida –,
e por baixo levava um cepo grande.
No cepo levava uma chapa assim mais ou menos deste tamanho em ferro;
e essa chapa tinha [vocalização] uns um buraquinho onde trabalhava o eixo da da roda – onde trabalhava o eixo da roda.
[vocalização] E depois nós trabalhávamos naquela roda, que é com a tal coisa.
[vocalização] Até já têm visto aí…
INF Na televisão, às vezes, já te- ainda dá.
Ainda há zonas que ainda trabalham
[vocalização] Trabalhávamos aí:
cada um tínhamos duas rodas –
o meu irmão trabalhava com uma e eu com outra.
INF [vocalização] Isso era uma propriedade que há aqui perto.
[pausa] E [vocalização] E então isso é duns duns senhores ali de Mora, dum, dum dum médico e dum outro cunhado –
o cunhado agora até já morreu, mas o médico ainda é vivo.
E então estava ali um um senhor que era de Brotas, que era ali o feitor deles,
mas era uma pessoa aqui amiga,
e então a gente [vocalização] falávamos com eles para para lhe comprar o barro.
Lá isso foram sempre bons para a gente!
e nunca levaram dinheiro.
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