Representação em frases
Santa Justa, excerto 36
Texto: -
INF Depois quando era para para fabricar, ainda nós tínhamos uma bancada, assim do tipo deste balcão, assim – talvez até mais comprida, assim um bocadinho mais larga.
INF Nós depois aí ainda tínhamos que passar aquilo tudo tudo à mão.
A gente passava ainda aquilo tudo assim à mão e assim com os dedos para [vocalização] .
Que depois o barro, naquelas transformações, naquelas passagens de tanque para tanque e essa coisa [vocalização], sempre recebe umas bolhas de ar aqui ou ali.
E isso é outra coisa que nos prejudicava.
Se nós estivéssemos a fabricar uma peça daquelas, que aparecesse uma bolha de ar, podia até cair a peça toda.
Tinha que ser todo passado.
Isto é [vocalização] é uma arte que requer [vocalização] mil e um cuidado e m- e muita mão de obra.
E então se se houver uma bolha de água, a gente vai a puxar – uma bolha de ar.
A gente vai a puxar [vocalização] a peça,
se aparecer aquele ar, pode a peça até rebentar e cair.
[pausa] Depois então é que era…
Depois de estar com os devidos con- cuidados é que era depois fabricado.
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