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Praia da Vitória, excerto 40
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INF Há o caiado, que é um peixe parecido com com a toninha.
Há um peixe-agulha, que isso ele é o melhor peixe que nem é a carne de vaca [vocalização] – nem a albacora, nem nada!
A gente quando apanha um peixe daqueles, a gente para aqui para apanhar um peixe daqueles emb- é embrulhado no, no [vocalização] naqueles aparelhos.
Se pegar Se pegar num num anzol daqueles, arrebenta tudo.
E depois é que eles enriçam naquilo tudo e ele [pausa] eles coiso, assim.
INF No outro dia, houve aí um rapaz apanhou um,
vendeu por três contos e oitocentos.
É um peixe grande, então!
esse não presta para comer.
Esse é bom, mas é é ruim.
[vocalização] não faz mal ao barco.
INF Porque ele se apanhar um homem na água, come-lhe inteiro,
mas não faz mal ao barco.
A gente também apanha muitos deles.
há o [nome] bravo, que eu [vocalização] nu- nunca vi…
Mas há há meros que já apanhei centos deles, meros.
Ainda há pouco tempo vimos algumas cinco a passar por aí.
Já vimos elas ir daqui para ali – assim cinco seguidas!
Mas então eu não eu não fiquei muito contente, porque ainda era era meio escuro,
a gente íamos para a pescaria quando eu senti: "Pschiii"!
E eu disse ao meu pequeno do meio, mais do meio:
"Ó Cecílio, isso é baleia.
"Isso é baleia que vem aqui do, do que o bufar é de baleia".
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