Representação em frases
Fontinhas, excerto 54
Texto: -
[vocalização] Nalgumas cabeças de alguém há-de haver,
mas cá na minha não há, nem em gente minha!
INF1 É lêndeas, que a gente tratava por lêndeas, sim senhor.
INF2 E eu para já há anos que não vejo semelhante coisa.
INF1 Há anos que a gente não vê semelhante coisa!
INF1 Percebes sim senhor, também havia.
INF2 Esta coisa, ele havia mais nesta questão dos frontais.
INF1 Esses frontais, quando eram velhos, é que aqueles percebes criavam-se a modos naqueles frontais velhos.
INF2 Mas hoje em dia é tabiques como é esse que está aqui .
Agora quando era em frontais, [vocalização] criava.
INF1 Eles [verbo] as criaturas, que a gente às vezes via criatura…
Porque a gente cá tinha sempre coisa, um pó de deitar.
A minha mãe tinha sempre um pó de deitar à pulga.
INF1 Porque [vocalização] elas cagavam os lençóis todos.
E, e me- E, já sabe, davam dentadas na gente!
INF1 E os percebes da mesma da mesma maneira.
Mas a gente tinha sempre coisa de lhe deitar.
Pois, mas com uns frontais velhos que a gente tinha aqui – olha, aquele tirou-os…
INF1 Isto era de frontais de madeira.Mas e-
INF1 Os frontais tinham esta altura, até mais para cima.
INF1 Fechavam no tecto, sim senhor.
Depois a [vocalização] gente [vocalização] esticámos isto assim
e botaram estes [vocalização] blocos para…
INF2 Em bloco, em tabique.
INF1 Em tabi- Em tabiques, para mor de não não ter os percebes.
Que esta casa era muito, quando…
Era muito atreita a isso, quando a gente viemos para aqui.
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