Representação em frases
Fontinhas, excerto 67
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Pode ser mato, pode ser pastagens.
INF1 Que [vocalização] Que não são cultivados.
Mas [vocalização] hoje já aí há pouco.
O nosso governo meteu-se a tapar,
tapou os vadios, a bem dizer, todos, para meter dinheiro para dentro, para arrendar a quem precisa deles…
INF1 Estão todos arrendados.
INF1 Para arrendar, para meter dinheiro para dentro – está a senhora a perceber?
Quer dizer, ele também gastou o dinheiro.
Ele também gastou dinheiro a tapar aqueles campos com paredes, e tanques e de águas e essas coisas, também aí a trabalhar tractores e,
Ele não gasta nada da sua algibeira!
O nosso governo gasta é da é da gente.
Mas t-, mas gast- Mas gastou!
Porque metiam reses para lá, para os vadios,
A senhora tinha, por exemplo, cinco ou dez ou quinze bezerras: "O Elísio deitou-as para a [NPR]".
Vai lá vê-las, hoje, ou amanhã, ou daqui a quinze dias, ou daqui a três semanas, ou daqui a oito dias,
mas hoje não têm nada que ver porque os vadios, o nosso governo tapou-os todos.
INF1 Eu conheci matos aí para dentro, que eu ia para esses matos para dentro,
a gente olhava [pausa] olhava,
INF2 Mesmo já não se bota reses para lá.
e não sabe onde é os vadios.
É [vocalização] É criptomérias a fazer abrigos naquelas pastagens, duma banda para a outra,
é t- é entradas para aquelas pastagens.
e outros não se importavam de saber.
INF2 Não tinham, não senhor.
Arranjou foi o nosso governo quando andou que fez o tapume,
INF2 Ele é que tem arranjado, então.
INF1 Mas antes não arranjavam.
Metiam o seu gado àquele…
Bezerras que queriam criar, não tinham, não queriam pagar não podiam pagar renda,
INF2 metiam para o para o vadio – tratavam por vadio.
INF2 E depois iam lá vê-las de, de de dias a dias.
Pois, e eu ia também, porque não havia muito dinheiro.
INF1 Há-de haver ilhas onde há-de haver vadios.
Mas eles, as i-, as hoje está tudo ele muito apurado, que é coma esta questão de haver muito gado hoje à vista do que havia, porque os campos são outros.
A senhora o que é que pensa,
[vocalização] Isso está tudo em tratamento.
Tudo em tratamento, está acrescentando gado – a senhora está percebendo?
INF1 Quer dizer, faz uma diferença grande!
Porque no vadio, tinham muito gado no vadio – [vocalização] três, uma dúzia doutro, uma dúzia doutro, meia dúzia doutro, [vocalização] mais meia dúzia doutro –, enfim,
mas era uma coisa duma outra [nome] ou forma.
INF2 Que era coisa brava!
INF1 E ainda mesmo assim chegava-se a este tempo,
a gente dizia: "Eh homem, tem que se recolher aquelas reses".
Porque o vadio é desamparado, não havia tapume,
[vocalização] "Tem que se recolher aquelas reses para dentro porque aquilo, agora, elas abatem-se naquele inverno" …
INF1 [vocalização] Ficava aquilo para ali.
INF1 E traziam as reses para outros lugares, para lugares que tinham seus, tapados e [vocalização] e com abrigos naquelas serras mesmo e…
INF1 Era recolhê-las – recolhê-las para dentro.
INF1 Era recolhê-las para dentro.
INF2 Até passar o Inverno.
INF1 Quando passava o Inverno, pois tornavam-se a deitar outra vez para aqueles lugares
e para além estavam aquele Verão todo para ali.
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