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Unhais da Serra, excerto 15

LocalidadeUnhais da Serra (Covilhã, Castelo Branco)
AssuntoA agricultura
Informante(s) Dinora Delmiro

Text: -


[1]
INF1 Mas a Quinta da Varge [vocalização]
[2]
Eu ainda passei
[3]
INF2 o nome!
[4]
INF1 Mas pronto.
[5]
INF2 o nome!
[6]
INF1 Eu conheci-lhe quatro rebanhos.
[7]
Qual deles o mais
[8]
Qual deles o maior, não é?
[9]
INF1 [vocalização] E então, pronto eu tenho [vocalização] tenho uma cunhada que foi criada [vocalização] , era assim:
[10]
na altura davam vinte cinco ovelhas ao pastor.
[11]
INF1 Davam-lhe casa própria, [pausa] água e luz.
[12]
E tinha na altura;
[13]
agora por fim não ,
[14]
e tinha um ordenado e cinco litros de azeite ao fim do mês, que não era mau.
[15]
E davam-lhe terras
[16]
INF1 Terras, não era o [vocalização], o produ- o pastor que ia escolher
[17]
INF1 Eles destinavam-lhe aquele [vocalização] a, , o quintal:
[18]
"Este é para ti"!
[19]
E depois uma altura [vocalização] que é no ali em F- em Março
[20]
chamavam eles a terra da soldada.
[21]
Era a terra para semearem as batatas.
[22]
Acabavam de tirar as batatas,
[23]
a terra voltava outra vez ao próprio [pausa] ao dono, pronto!
[24]
INF1 [vocalização] Chamavam eles a terra da soldada.
[25]
INF1 Que era , , no tempo das batatas.
[26]
INF1 para o pastor, sim.
[27]
[vocalização] Pastores, bem, tractoristas também.
[28]
Pronto, as pessoas que estavam ali [vocalização] ao mês tinham essas garantias.
[29]
As que ti- andavam ao dia caso da Erada e Paúl tinham, às vezes
[30]
Ou agora, por fim, tinham tudo:
[31]
[vocalização] os tractores iam pôr e buscar o pessoal.
[32]
Chegou a andar a trabalhar trinta ou quarenta pessoas.
[33]
Agora não, pronto!
[34]
Agora nem têm gado.

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