Representação em frases
Vila Praia de Âncora, excerto 12
Texto: -
INF Quando o mar o mar vai assim em concha, começa assim a ficar mais fino, pumba, vira –
Porque o mar [vocalização] era, faz de conta O mar pode vir aqui.
Aqui é Faz de conta, isto aqui é um poço.
mas, onde é que apanha [pausa] fundo baixo [vocalização], começa logo a cogular porque lhe falta o fundo.
É por isso que o mar tem arrebentação aqui na praia.
Porque é que ele não arrebenta fora?
Arrebenta lá fora só com [vocalização] coisa de vento, temp- temporal, tempestade.
Mas, aqui na praia, em geral, é escusado estar tempestade para o mar arrebentar.
Agora não está tempestade
Porque apanha [pausa] o fundo mais [pausa] baixo.
Se apanhar o [vocalização] mais [pausa] profundo, o mar não já não vira.
INF Bem, quando é areia quando é areia, é bancos de areia.
Porque a areia, o mar pode juntar a areia,
pa-, po- pode num sítio afundar
e, noutro dia, pode [vocalização] ficar mais seco, porque é com as correntes.
E quando é pedra, chamamos-lhe nós [pausa] secos ou cabeços, quer dizer…
Faz de conta, secos, que é é pedras mais altas que estão no fundo [pausa] e torna-se…
Há pedras – Deus me livre! – que uma pessoa, com os aparelhos que tem, com a sonda…
Há pedras que é para aí, quê?
Têm para aí vinte ou trinta metros de altura.
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