Representação em frases
Vila Praia de Âncora, excerto 36
Texto: -
INF1 Amostrei-lhe ontem – não amostrei? –, a lula.
INF2 Aquela lula pequenina.
INF1 E o choquinho pequenino.
INF3 É como a gente lhe diz.
INF1 Aquele casco, sabe para que é que se-?
INF2 Dá pa pint- Dá para canários, para canários, para pintassilgos.
INF1 E para esfregar as colheres [pausa] e os garfos.
INF1 Para esfregar às vezes estão .
Às vezes, para esfregar, têm um bocadinho de ferrugem, não têm?
Vai com aquela coisa – que aquilo é aquilo é duro –
Quantas vezes eu esfreguei as colheres com aquilo!
Aquilo às vezes aparece aqui, na água .
INF2 Aquilo dá para pintassilgos e tudo!
Pa-, po-, pa- Para picar os pintassilgos o bico.
o casco do… o casco da, da, da do choco.
INF1 A lula tem só [pausa] uma fitinha.
INF1 Uma fitinha à espécie de plástico.
INF1 É u- É uma fitinha da, da, da- da lula.
É, é não te- Isso não tem,
eu isso não posso explicar.
INF1 É uma fita da lula é um [vocalização] .
INF1 Tem mas é, tem Tem o dente entre os rajos
[pausa] e tem o magorro de polvo, que é onde é que onde é que dá a criação.
INF1 É é aqui na, no aqui na cabeça,
e depois no lado dessa tinta tem assim uns umas milhas, brancas, que é onde é que dá a criação do polvo.
INF1 O magorro é uma coisa.
INF1 É a coisa que tem a tinta.
INF2 Aquela tinta que ele deita para fora.
INF1 É o magorro do polvo, é.
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