Representação em frases
Vila Praia de Âncora, excerto 42
Texto: -
INF Ainda no Antes do Natal, fui eu e a minha mulher, às duas matanças de porcos da minha filha.
Fomos lá dua- E quem fez o sa- a comida – o, cha- nós aqui chamamos sa- sarrabulho –, quem fez o sarrabulho foi a minha mulher!
Pelo acaso, não é por gabar a minha mulher,
mas a minha mulher já foi cozinheira.
Eu, quando casei, a minha mulher era cozinheira de servir!
A minha mulher era cozinheira de servir – quando na- namorava comigo – num polícia n [vocalização] - destes polícias secretas, desses polícias não destes polícias que andam a re-, a investigar, a [vocalização] a descobrir roubos…
A m- A minha mulher esteve lá,
era cozinheira de cozinheira, ali no Porto!
Também já foi cozinheira dum, dum dum casamento duma amiga.
Foi ela também que [pausa] preparou tudo!
Bem, ela [pausa] deu os planos.
Quem estava a preparar era [vocalização] ajudantas.
E a minha mulher foi agora,
chamou chamou-a a minha filha q-.
À uma, sabe preparar as carnes, que a minha filha não sabe.
Nós fomos lá só para preparar as carnes, as chouriças, isso tudo, não é?
Por acaso essa essa é especial,
até até a vizinhança [pausa] chama por a minha mulher para lhe preparar aquelas carnes, porque as carnes de porco [pausa] têm muita coisa que se lhe diga.
E a minha mulher foi que fez o sarrabulho.
Sabe quantas pessoas eram à mesa?
eram vinte e quatro pessoas à mesa.
Para um sarrabulho, vinte e qua-…
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