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Vila Pouca do Campo, excerto 13
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Naquela altura tínhamos de fazer represos no rio Mondego,
e tinha uns cubos a atravessar a a mota,
e cada qual dos lavradores que pertenciam àquela área [vocalização] iam fazer os represos no rio
e a água vinha para fora.
INF Para a água ficar presa para sair depois.
INF Cada qual tinha tínhamos aquelas…
Era umas, era [vocalização] Agora por exemplo aqui era um, [vocalização] aqui na nossa terra,
depois em cima era outro.
E era na área dos que regavam dali é que faziam o represo.
INF Aquilo antigamente era assim.
Agora depois agora já é doutro formato.
INF Quando o arroz começa a alourar…
E f- No fim de Agosto, ele começa a virar;
depois aí em meados de Setembro…
Aí [vocalização], em meados de Setembro, já quem semeia mais cedo já começa a ceifar.
C- Começávamos a ceifá-lo à mão.
Co- Era com as foicinhas [pausa] que a gente o cortava, naquela altura.
Porque agora agora – que eu depois explico-lhe como é agora…
[vocalização] Depois a gente ceifava-o,
ficava a resteva para [vocalização], para para secar.
Eledava muito trabalhinho!
Íamos atá-lo ao fim de dois dias ou três, conforme o sol estivesse.
depois 'trazíamo-no' para casa.
Depois botávamo-lo assim ao todo ao alto na eira,
metíamos-lhe o gado [vocalização] a, para o para o malhar.
Malhos de madeira, que ainda aí tenho um de malhar o feijão.
INF Mas é que se eu se eu agora o encontrasse!…
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