Representação em frases
Vila Pouca do Campo, excerto 18
Texto: -
INF Ele não era da minha…
Era um vizinho que a gente acolá tinha.
INF Olhe, o trabalho do linho:
era semeado como a semente do nabo.
Lá agora, naquele tempo não havia químicas.
Era só um senhor que aí o teve.
mais juntávamos as cachopas
[pausa] e depois é vinga;
e depois tem, vai vai para o sedeiro.
INF Ali em estando vingado.
INF Era cortado coma como a erva.
[pausa] Ia s- Ia ser sedado,
que era para deixar cair a a semente.
INF [vocalização] Essa semente era umas coisinhas assim, assim.
E [vocalização] E depois ia para o sedeiro
que era para deixar cair a semente.
Depois então havia uma dobadoira – que era uma uma coisa com muito prego – onde aquilo ficava só quase em linhas.
e ficava só quase em linhas.
INF [vocalização] Depois então era quando havia então a dobadoira
e botava-se assim em, em, na na roca, assim aos fiinhos assim.
E assim então já tinha a dobadoira quatro quatro assim, quatro qu- quinas.
E a gente atava numa ponta.
Naquela altura eles é que o arranjavam.
depois tinham umas umas agulhas já próprias para o para o desfiar.
E era assim que eu o vi arranjar,
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