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ALV17

Alvor, excerto 17

LocationAlvor (Portimão, Faro)
SubjectOs peixes e outros animais marinhos
Informant(s) Ápio Aspásia
SurveyALEPG
Survey year1977
Interviewer(s)José Sobral Gabriela Vitorino
TranscriptionSandra Pereira
RevisionMaria Lobo
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationCatarina Magro
LemmatizationDiana Reis

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INQ1 Olhe, e um que , umas que pequeni-, uns peixes pequeninos que assim deste tamanho, que aparecem também, às vezes, à entrada dos rios e junto à costa

INF1 Muge. , [pausa] À entrada do rio, muge. É. O muge é uns é o que se chama a gente qua- quando anda dentro do rio um muge. Que é o tal negrão, que disse, e é o garrento. Chama-se a gente muge. Quer dizer, se ele ali ficasse muitas qualidades, mas a gente sempre

INF2 aqueles pequenos.

INF1 E é o peixe-rei também. Eles vêm à barra, vêm ao rio.

INF2 São uns sarguitozinhos.

INQ1 Uns assim É um bocadinho mais pequenina que a faneca, mas é assim espalmada, este que eu digo, e é um peixe gordo. É muito bom para grelhar.

INF1 E cresce?

INQ1 Hum, é assim pequenino.

INF1 Mais espalmado que a faneca? E cresce?

INQ1 Sim. É assim espalmado como a faneca.

INQ2 Se cresce?

INQ1 Não muito, não muito, não.

INF1 Não muito. Pois, é o badejo, como eu lhe ali dizia. O badejo é de várias qualidades. É assim e chega a ter até quase um quilo. É, aparece uma altura que eles dão mais. Depois [pausa] daí, não se está a dizer as maiores é o que é meio.

INQ1 Aqui não bogas?

INF1 Boga, exactamente.

INQ1 Então e como é a boga?

INF1 A boga [pausa] é um peixe também que não é muito próprio para o doente.

INQ1 Pois.

INF1 Não é muito próprio para o doente. É um peixe mais seco.


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