INF1 A nossa gente [pausa] queria, nesses montes altos, queimar muito terreno, formar aí uma floresta, uma coisa grande. E afinal, não deu nada aquilo. E depois, houve ali um um certo tempo – mas muitos anos! – que afinal havia que que andar o pegureiro a tornar daquilo [pausa] de nada! E se deixava
INF2 E foi quando E foi quando se desfez a gente de muita rês.
INF1 E depois, se deixavam ir lá, andavam então [vocalização] aqueles guardas da floresta – que agora já há poucos – a multar.
INF2 A multar. Era, era, era.
INQ1 Pois. Foi uma coisa terrível.
INF2 Foi uma coisa terrível.
INF1 Foi. Não sei se, para os para os seus lados, se chegou a ser assim.
INQ1 Sim, sim. Isto foi por todo o lado.
INF2 No nosso, no n- Aqui, foi uma coisa horrível, horrível. Mas esta noite como faz algo de fumo!
INF1 Mas depois
INQ2 É por causa do vento. É o vento.
INF2 Ele vai-lhe calor? Vai-lhe calor aí?
INQ2 Vai muito.
INF2 Então passe outra vez o pote aí.
INQ2 Acho melhor. Antes que me queime as pernas.