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CTL26

Castro Laboreiro, excerto 26

LocalidadeCastro Laboreiro (Melgaço, Viana do Castelo)
AssuntoNão aplicável
Informante(s) Alarico Albertina

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INF1 A nossa gente [pausa] queria, nesses montes altos, queimar muito terreno, formar uma floresta, uma coisa grande. E afinal, não deu nada aquilo. E depois, houve ali um um certo tempo mas muitos anos! que afinal havia que que andar o pegureiro a tornar daquilo [pausa] de nada! E se deixava

INF2 E foi quando E foi quando se desfez a gente de muita rês.

INF1 E depois, se deixavam ir , andavam então [vocalização] aqueles guardas da floresta que agora poucos a multar.

INF2 A multar. Era, era, era.

INQ1 Pois. Foi uma coisa terrível.

INF2 Foi uma coisa terrível.

INF1 Foi. Não sei se, para os para os seus lados, se chegou a ser assim.

INQ1 Sim, sim. Isto foi por todo o lado.

INF2 No nosso, no n- Aqui, foi uma coisa horrível, horrível. Mas esta noite como faz algo de fumo!

INF1 Mas depois

INQ2 É por causa do vento. É o vento.

INF2 Ele vai-lhe calor? Vai-lhe calor ?

INQ2 Vai muito.

INF2 Então passe outra vez o pote .

INQ2 Acho melhor. Antes que me queime as pernas.


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