GRC12

Covas, excerto 12

LocalidadeCovas (Santa Cruz da Graciosa, Angra do Heroísmo)
AssuntoAs alfaias agrícolas
Informante(s) Flórido

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INQ1 E é, é de quê?

INQ2 Estas são relhas, é?

INF É. As relhas é esta parte.

INQ1 E como é? São de quê, feitas de quê? É madeira também?

INF É madeira de giesta.

INQ1 Portanto, o senhor

INF Não é em ferro.

INQ1 Pois. O senhor pega no, no meão e fura?

INF Fura-se e limpa-se com uma trincha.

INQ1 Rhum-rhum.

INF Mas a gente não usa isso. Agora a gente usa é com estes estrados. Mas tem um mais grosso, uma cadilha mais grossa, em giesta, mete-se Isto, faz de contas que isto é o meão.

INQ1 Rhum-rhum.

INF Mete-se aqui uma cadilha, aqui outra, e aqui deste lado, outra, a vir aqui assim para meia madeira, mais ou menos isto assim.

INQ1 Pois.

INF E a [vocalização] E a camba, faz-se o mesmo. Isto encaixa assim aqui naquele coiso. Que, [vocalização] antigamente, [pausa] estes ferros não eram inteiriços. Era cortado em duas partes. Não sei se apanhou isso nalgum lado. Pois. E [vocalização] faziam duas partes e faziam uma boca em ferro. A gente fazia-lhe uma cavidade aqui na madeira para a boca encaixar e era tudo pregado era com cravetes, o qual desta forma é mais fácil, com menos despesa. É tudo tudo inteiriço.


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