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GRJ28

Granjal, excerto 28

LocationGranjal (Sernancelhe, Viseu)
SubjectA religião e as superstições
Informant(s) Ercília Emanuel Elina
SurveyALEPG
Survey year1978
Interviewer(s)Manuela Barros Ferreira
TranscriptionSandra Pereira
RevisionErnestina Carrilho
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationMárcia Bolrinha
LemmatizationDiana Reis

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INF1 Ele morreu em casa do re-, do, do do lavrador.

INF2 Ele morreu em casa do lavrador.

INF1 Nem comeu, nem bebeu, nem dormiu, que esteve toda a noite a gemer, e morreu e ficou pregado na cruz de prata fina.

INF2 Mas foi o lavrador que

INF1 E foi com o lavrador. O lavrador é que o levou para casa.

INF3 Essa é outra.

INQ Essa é outra.

INF1 Tratou-o de tudo quanto era bom.

INF3 Mas a outra

INF1 De tudo.

INF3 A outra de-, de- mandou-o deitar na loja.

INF2 Pois.

INF3 Num poço de óleo. Botaram-lhe a grade por cima, que é uma grade de gradearem os lavradores

INF1 Pois.

INF3 Ainda tenho do meu Epaminondas. na loja.

INF1 Inda tem a Ainda tem a grade, tu!

INF3 Depois

INF1 que anos ele morreu!

INF3 Pega

INF1 É verdade.

INF3 E uma faixa de palha, e umas poucas de roupa, e assim. E aquele por Deus! Pois.

INF1 Pois.

INF2 E ele se quisesse não ia .

INF1 Mas Mas o lavrador foi tudo quanto era bom!

INF3 Ah! Mas aquele foi para a loja. Era pobre, coitadinho.

INF2 Era ela que era ! As mulheres são sempre ruins, homem!

INF3 E ele, e ele Ele tinha mais poderes do que do que os outros, era? ?


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