LUZ13

Vale Chaim de Baixo, excerto 13

LocalidadeVale Chaim de Baixo (Odemira, Beja)
AssuntoNão aplicável
Informante(s) Cirilo Ciro

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INQ1 Olhe, e estas, o senhor também disse que também havia ou que houve ?

INF1 Isto não é Não é a castanha?

INQ1 É.

INF1 É a castanha, é. É.

INQ1 Que vem dentro de quê?

INF1 Vem dentro do ouriço. Pois.

INQ1 Então e a árvore que ?

INF1 É o castanheiro.

INQ1 E uma terra onde muitos castanheiros?

INF1 É um castanhal. [pausa] Pois.

INQ1 Olhe, e aqui faz-se um Não sei se é hábito fazer uma, uma, uma festa, onde se comem muitas castanhas?

INF1 Ah! Fazem uns magustos.

INQ2 Como se chama?

INF1 Magusto.

INQ2 E em que, é

INF1 Toda a vida tenho chamado um magusto de castanhas; outros chamam uma assada de castanhas. "Vai fazer uma assada"!

INQ1 E em que altura do ano é que fazem isso?

INF1 É pelos Santos. [pausa] Pois. Dia de Todos os Santos de manhã, uma grande braseira no fogo

INF2 É. Uma grande braseira.

INF1 Havia, nesse tempo, quando a gente estávamos na Pereira, tínhamos castanheiros. Aqui no Aqui o lavrador Cláudio que estava no pomar em Tomar era a mesma coisa. Às vezes, íamos ao bolinho, que a gente ainda ainda fomos moços de bolinho. Não sabe o que era andar ao bolinho?

INQ2 Pois.

INQ1 Não sei, não sei.

INQ2 Andar ao Pão por Deus.

INQ1 Ai é o pão por Deus. Será?

INF1 Pois. É andar ao pão, bolinhos e que fazia A malta fazia bolinhos, faziam brindeirinhos e faziam [pausa] bolinhos mesmo,

INQ1 Sim.

INF1 biscoitas.


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