INF Essas a- [vocalização] aranhas fazem isso e depois a mosca que pouse aí, ela vai comê-las.
INQ1 Pois é.
INF Chupa-lhes o sa- Chupa-lhes o sangue… Eu, de eu ver isso, eu nunca matei nenhuma aranha. Eu nunca matei nenhuma aranha, [pausa] por causa disso, que eu vi a inteligência delas! Fez a teia e depois ela pousou, está lá escondida [pausa] dentro du- duma casotinha, saiu, tau-tau-tau-tau, chegou lá, agarrou-a, chupou-lhe o sangue… Sem ela morrer, não lho deixou – [pausa] a mosca. E outros mais. Até ele esses, [pausa] esses do sono [pausa] os, os…
INQ2 Os besouros do sono?
INF Os besouros do sono, é. Eu nunca matei nenhuma aranha por causa disso! Vi a inteligência dela! [pausa] Estava quietinha, eu não a via! Estava dentro da casotinha que parecia [pausa] algodão! E sentiu [vocalização] a teia da aranha a bulir co- com a mosca, e ela lá foi, zás-zás, zás-zás, apanhou-a, [pausa]chupou-lhe o sangue, e a m- a mosquinha [vocalização] a dar com as asas e com tudo. Parou, deixou e depois veio-se embora outra vez. E ela caiu abaixo. Chupou-lhe o sangue! Eu nunca matei nenhuma aranha! Até quando vejo aí no quar-, na na banheira, que elas caem que não sobem, eu agarro num coisinho e boto-as para fora.