R&D Unit funded by

MST40

Monsanto, excerto 40

LocationMonsanto (Idanha-a-Nova, Castelo Branco)
SubjectA agricultura
Informant(s) Ambrósio
SurveyALEPG
Survey year1980
Interviewer(s)Gabriela Vitorino
TranscriptionSandra Pereira
RevisionErnestina Carrilho
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationCatarina Magro
LemmatizationDiana Reis

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.


INQ Mas pagavam o quê? Quando era, quando a semente estava boa, pagavam o quê?

INF Pagava aquilo que a gente tratava. Eles depois, quando [vocalização] quando arrendavam a terra [vocalização] a terra a uma pessoa, dizi- diziam logo: "Você há-de-me dar tantos alqueires". "Há-de-me dar tantos alqueires". Bom, a gente ia, semeava a semeava a terra. Vinha a colheita. Se a semente está boa, a gente ia e levava-lhe aqueles alqueires que tínhamos tratado. Se a semente estava reles ruim, é como digo: "Ó Senhor de tal, olhe que a semente não prestava" ou assim "veja se me perdoava alguma coisa". " vindes vós com o perdoar. Olha , ficarás mal, traz-me tantos alqueires". Bom, tirava às vezes [pausa] dois alqueiritos do que a gente tinha tratado.

INQ Pois. Olhe, e quando faziam o trato, como é que Havia alguma Como é que era?

INF Não havia. Quando a gente fazia o trato: "Bom, a terra é tua, mas dás-me dás-me tantos alqueires". Mas era aquele ano. Para o outro ano, se se tornava a fazer, fazia fazia-se. Se não tornava a fazer, não fazia. M- Bom, mas aquele ano tinha que pagar a renda. Se não pagava a renda, não a tornava a fazer. E não lhe podia dar nada ao senhorio. Mas ele depois a terra nunca mais Nem me arrendava aquela nem mais nenhuma .

INQ Pois.

INF Sempre tinha que fazer o contra-. Ou pouco ou muito, sempre tinha que fazer contas com ele.


Download XMLDownload textWaveform viewSentence view