INF1 Há urze riaga e há urze brava, que é essa. A riaga tem a [vocalização] a, a folha a florzinha branca.
INF2 Tem… E tem… Há aí uma… Pois e é outra qualidade.
INF1 Porque Nossa Senhora, quando quando nasceu o Menino Jesus, a urze riaga foi com quem tapou-o também. A vaquinha não comeu a urze riaga e a brava, comeu-a. E a gente, quando há trovoada, pode estar debaixo da urze de riaga que não há perigo e desta há perigo.
INQ1 Ah!
INQ2 Mas ela é tão pequenina, como é que consegue pôr-se por baixo?
INQ1 Ela não se pode estar por baixo.
INF1 É peque- É pequena [pausa] onde é que é pequena! Que há ur- Desta urze há muita grande e há riaga também muito grande.
INF2 Pois. Há aí… Às vezes aparece ele aí cada riaga!
INQ2 Ai há?
INF1 E há riaga também muito grande. A riaga é branca e tem ela também a ramagem mais branca que esta.
INF4 Às vezes aparecem umas que deitam um feixe também muito lindo.
INF1 Eu gostava muito da [vocalização] da urze riaga. Dá uma flor tão linda, tão…
INQ2 Mas já não há?
INF1 Há. Aqui não há mas pra- eu estive para ali para lados de Linhares muito tempo, ali havia muito disso.
INF2 Da riaga?
INF1 Sim.
INQ1 As folhas são ao contrário.
INF1 Mesmo o criador, ele comia mais a cria disso! Gostava muito. No Inverno era por onde é que as botava, assim por essa urze, [pausa] que havia muita.