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OUT09

Outeiro, excerto 9

LocationOuteiro (Bragança, Bragança)
SubjectErvas, arbustos e flores
Informant(s) Brites Atos Brígida Augias
SurveyALEPG
Survey year1994
Interviewer(s)Luísa Segura da Cruz Manuela Barros Ferreira
TranscriptionCatarina Magro
RevisionMaria Lobo
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationCatarina Magro
LemmatizationDiana Reis

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INF1 urze riaga e urze brava, que é essa. A riaga tem a [vocalização] a, a folha a florzinha branca.

INF2 Tem E tem uma Pois e é outra qualidade.

INF1 Porque Nossa Senhora, quando quando nasceu o Menino Jesus, a urze riaga foi com quem tapou-o também. A vaquinha não comeu a urze riaga e a brava, comeu-a. E a gente, quando trovoada, pode estar debaixo da urze de riaga que não perigo e desta perigo.

INQ1 Ah!

INQ2 Mas ela é tão pequenina, como é que consegue pôr-se por baixo?

INQ1 Ela não se pode estar por baixo.

INF1 É peque- É pequena [pausa] onde é que é pequena! Que ur- Desta urze muita grande e riaga também muito grande.

INF2 Pois. Às vezes aparece ele cada riaga!

INQ2 Ai ?

INF1 E riaga também muito grande. A riaga é branca e tem ela também a ramagem mais branca que esta.

INF4 Às vezes aparecem umas que deitam um feixe também muito lindo.

INF1 Eu gostava muito da [vocalização] da urze riaga. uma flor tão linda, tão

INQ2 Mas não ?

INF1 . Aqui não mas pra- eu estive para ali para lados de Linhares muito tempo, ali havia muito disso.

INF2 Da riaga?

INF1 Sim.

INQ1 As folhas são ao contrário.

INF1 Mesmo o criador, ele comia mais a cria disso! Gostava muito. No Inverno era por onde é que as botava, assim por essa urze, [pausa] que havia muita.


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