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STA31

Santo André, excerto 31

LocationSanto André (Montalegre, Vila Real)
SubjectA religião e as superstições
Informant(s) Hortense
SurveyALEPG
Survey year1984
Interviewer(s)Manuela Barros Ferreira João Saramago
TranscriptionSandra Pereira
RevisionAna Maria Martins
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationMélanie Pereira
LemmatizationDiana Reis

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INQ1 Quem é que apagava a luz?

INF Ai, isso agora não sei. Diz que o que apagar a luz diante que é o que morre diante. [pausa] Agora eles é que se descartam. O que quiser Risos O que quiser morrer diante que a apague. Eu, se fosse eu, não queria. Havia de ficar a vela toda a noite acesa, ou a luz que ali estivesse toda a noite. Risos

INQ2 Até apagar

INF Até ao que dessem um choque na luz eléctrica fora e que apagassem .

INQ2 Olhe, e, e, portanto, para, para a pessoa ter casa posta, os pais da noiva davam umas coisas e os pais dele Davam coisas velhas?

INF Dão. Ajudam, ajudam.

INQ2 Mas qualquer um ajuda assim ou, por exemplo, a mãe, os pais da noiva tinham que dar a mobília do quarto

INF Não, não.

INQ2 Não.

INF Aqui não é esse uso. Cada um o que pode. O pai da noiva , a mãe da noiva . É os dois a ajudar.

INQ1 Isso é combinado pelos pais antes?

INF É combinado pelos pais. Pois eles, coitados, vão para uma casa que não tem nada, tem têm que ser ajudados pelos pais, os dois. Um uma coisa, outro outra, outro [vocalização] Pronto, aqui não Quase sempre é contrato de todos ajudarem dos dois lados.

INQ2 Pois. E para a boda também é da mesma maneira?

INF Também. Para a boda também. São capazes de fazer a despesa pelos dois, repartida ao pai dela e do pai dele.

INQ2 Rhum-rhum.


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