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STA37

Vilar de Perdizes, excerto 37

LocationVilar de Perdizes (Montalegre, Vila Real)
SubjectO linho, a lã e o tear
Informant(s) Hersília
SurveyALEPG
Survey year1984
Interviewer(s)João Saramago
TranscriptionSandra Pereira
RevisionAna Maria Martins
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationMélanie Pereira
LemmatizationDiana Reis

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INF Vai a crescer. A crescer, se era a terra seca, regava-se , depois de nascido, uma porção que seja como este dedo.

INQ Rhum-rhum.

INF E depois a gente, claro, se não chovia Se chovia, chovia. Não chovendo, ia crescendo, crescendo, crescendo, às vezes botava assim de grande, outras vezes de mais pequeno. Era conforme era a fortaleza da terra. E depois amaduravam. Botava aquela cabeça, botavam a cabeça e é que então amadurava. Depois a gente é que maçava aquele linho, antes de ir para o rio, e aproveitava-se então a linhaça. E depois crivava-se, com um crivo daqueles, que era um

INQ Rhum-rhum.

INF Levantava-se ao ar e crivava-se e e levantava e ficava a linhaça pura. Que é o que fazem muitas vezes, fazem nas, nas nas farmácias fazem [vocalização] remédios de, de de linhaça.

INQ Rhum-rhum.

INF Sabe?


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