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STJ20

Santa Justa, excerto 20

LocationSanta Justa (Coruche, Santarém)
SubjectAs árvoresA língua e a comunicação
Informant(s) Cristóvão
SurveyALEPG
Survey year1991
Interviewer(s)Maria Lobo Ernestina Carrilho
TranscriptionSandra Pereira
RevisionErnestina Carrilho
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationMárcia Bolrinha
LemmatizationDiana Reis

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INQ1 Olhe, e uma terra de azinheiras como é que se chama sempre?

INF [vocalização] A gente às vezes chama-lhe um um azinhal, então não é? [vocalização] Isso vocês até depois podem-lhe: "Olha, está aqui um azinhal".

INQ2 Rhum-rhum.

INF Pois. [pausa] Uma terra [vocalização] como agora aqui de nove ou dez hectares, não é?

INQ2 Rhum-rhum.

INF A gente: "Olha, está aqui um azinhal". Pois. Até pode ter outro nome, não é? Vocês depois : "Olha, aquele, o o alentejano ou o ribatejano, olha [vocalização] chamava-lhe um azinhal".

INQ2 É alentejano ou ribatejano?

INF Não, a gente aqui somos ribatejanos.

INQ2 Ribatejano.

INF Tanto que quando estive em cima até fui também a Portalegre

INQ2 Está quase no Alentejo mas é ribatejano.

INF Pois. Sempre. Mas eles conhecem-se do q-. É. A nossa pronúncia aqui não é bem como a do alentejano.

INQ2 Pois.

INF É logo diferente. Então aqui perto da gente é logo diferente. Tanto que a gente quando vai a Lisboa: "Ah, você é alentejano"! É que a gente tem aqui um sangue misturado, não é? É alentejano, é ribatejano, é [vocalização]


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