STJ56

Santa Justa, excerto 56

LocalidadeSanta Justa (Coruche, Santarém)
AssuntoO lenhador e o forno de carvão
Informante(s) Deolinda Deonilde

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INF1 Fazia-se o carvão. A gente arranjava a Tínhamos ali a lenha arranjadinha, toda tirada, a cortiça ass- Sem cortiça! Pois. no meu tempo era sem cortiça, que eu ainda andei a fazer fornos também. Além no

INF2 Além para cima, para .

INF1 Ali!

INF2 Ah, foi aqui?

INF1 Ali mais o Daniel. Não tem ouvido falar no no tonto do Daniel? Eu ainda andei mais ele. [pausa] A fazer fornos.

INQ2 E como é que? Como é que se fazia?

INF1 Olha, fazia-se: tínhamos ali a lenha toda arranjadinha, andava o carvoeiro e a gente a ajudar, [vocalização] a amanharmos a lenha. Começavam a a pôr assim a lenha, a lenha empinada, mas um buraco por baixo, quando não ficava ali [pausa] Por exemplos, era assim nesta neste tipo assim. Punha-se assim isto. Isto era o meio do do forno. [pausa] Ficava assim, por exemplos, não ficava unida a lenha, logo fechada por baixo. Ele punham-lhe logo ali às vezes um pouco de mato, ou qualquer coisa assim, ali por dentro, que era para ele atear. E eles iam pondo lenha em volta, lenha em volta assim empinadinha.

INQ2 Rhum-rhum.

INF1 Assim empinada. [vocalização] E deixavam-lhe ali uma bocazinha que era para depois atiçarem fogo [pausa] ao carvão, à lenha. E [vocalização] iam empinando e depois de todo bem tapadinho com terra Era muito bem tapadinho com terra, aquela lenha. [pausa] Aquela lenha toda tapada com terra, [pausa] e depois no fim andava ali dois ou três dias. O c- O carvoeiro andava sempre em volta, porque às vezes ardia mais um lado ou qualquer coisa, para ir sempre tapando com terra, e depois aquilo ficava carvão. Depois ficava carvão.


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