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STJ63

Couço, excerto 63

LocalidadeCouço (Coruche, Santarém)
AssuntoNão aplicável
Informante(s) Danilo

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INF Então a doutora Diana esteve a elucidar a vocês quem eu era.

INQ É verdade.

INF Eu sou cliente dela.

INQ É?

INF Ela, ela é uma a- Ela como médica é uma artista.

INQ Ai sim?

INF É artista. Tenho uma irmã que tem andado gastei com ela quase três mil contos. [pausa] E todas as mulheres Aquela doença tinha cura. A cura daquela doença é uma sangria. Todas as mulheres [pausa] estão sujeitas àquela coisa. Tem dois vasos, que são os maus, que abrem. E quando esses vasos que mau, que abrem que são os maus que a ciência não sabe [pausa] Fulana pode-se molhar ou pode ter uma coisa qualquer, o sangue sobe à tola, sobe à cabeça. Havia ali um médico chamado David que curou algumas [pausa] uma quantidade impressionante de mulheres. Levei a minha irmã e diz ele: "Se quando ela adoeceu, se vêm , abria-lhe uma sangria" Era uma mulher valente! Era uma mulher que punha cem litros de trigo às costas, ao ombro, sem tocar nos peitos. Levantava a pulso. [pausa] Podia melhor do que eu e que outros que andavam na eira. Experimentou, agarrou no saco e tudo ficou admirado a olhar para ela. E quando era o gado, que era bravo que a gente tinha, vestia umas calças e uma blusa e ia ajudar. Agarrava ali e onde ela agarrava segurava.


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