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STJ68

Couço, excerto 68

LocationCouço (Coruche, Santarém)
SubjectA criação de gado
Informant(s) Danilo
SurveyALEPG
Survey year1991
TranscriptionSandra Pereira
RevisionErnestina Carrilho
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationMárcia Bolrinha
LemmatizationDiana Reis

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INF O avô deste [pausa] também teve cabras, mas depois as cabras roíam os chaparros e as oliveiras e ele acabou com as cabras. Tinha ovelhas e tinha vacada e tinha porcada: tinha marrãs para criar, para engordar porcos de montado. Agora não. Isto tudo mudou. Mas ainda volta! Uns davam arrobas e arrobas de carne, fica toneladas que davam A bolota dos chaparros! E tinham limpo, e era raro secar. Lavravam, adubavam, faziam as esgalhas no seu tempo próprio; faziam a rama para o gado vacum comer a rama de Inverno, esgalhavam e o gado ia para a rama. Antigamente o os boeiros na região dormiam Os boieiros iam para a rama com o gado. Da- Davam assim ao gado e o gado não ficava nos, nos nos palheiros. Saía para o campo. Dormia a campo. Noites de água e isso tudo. O bo- O boeiro era debaixo dum chapéu de sol. Sofriam as torruras. Isso tudo modificou. Por baixo dum chapéu de sol, a guardar os bois de noite! Depois isto modernizou-se. Isto era aqui cinquenta anos: os boeiros davam a ceia aos bois num palheiro, rua!, iam para o campo. Os [vocalização] Os animais dormindo a campo eram mais resistentes! [pausa] O boi era mais resistente. O boi podia ap- Mas mas por fim também gostava de abrigo. [pausa] Todos os animais gostam de abrigo. Todos os animais! Não animal nenhum que não goste de abrigo. Nenhum animal gosta de ficar ao tempo.


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