INF1 Isto está cheio de castanhas,
INQ Ah, pois.
INF1 põe-se assim… E de vez em quando, a gente tem que fazer assim, dar volta às castanhas. Chama-se dar volta às castanhas. Quando não, não assam. Queimam-se uma- Queimam-se umas e não…
INF2 Isso. E depois põe-se ao calor. E depois, daí a bocadinho, bocadinho a bocadinho.
INQ1 Mas eles, lá em cima, o que eles fazem… Como aquilo é muito largo, as castanhas ficam todas no fundo. É assim uma coisa larga.
INF1 Ah, sim. Então, é diferente.
INQ2 Portanto, é como fosse um cabaço.
INQ1 E depois, fazem assim.
INF1 Agora, depois de assadas, nós é que é que podemos, por exemplos, pendurar isto aqui, não é?
INQ1 Ah, pois.
INF1 Aí num gancho e, depois… Um bocadinho para não arrefecerem!
INQ1 Mas o, lá é um, é um caldeiro como se fosse o caldeiro de purgo.
INF1 É boa! Então não Então eu não conheço isso. Isto aqui é o que se usa aqui no O que se usa aqui no Alentejo é isto. Há uns maiores e outros mais pequenos, não é?
INF2 Pois, há mais pequeninos. Há maiores mas…
INF1 Ai, há uns grandes. Até há uns grandes e há outros mais pequenos ainda. Este é Este é um dos médios; dá aí para [vocalização] cinco ou seis pessoas, à vontade, para comerem.
INF2 Pois. Não, mas este é assim pequenino.