INF Os adubos tinham Era tudo com subsídios. Mesmo o [vocalização] adubo – vinha caro lá [vocalização] aquelas matérias químicas com que se faz o adubo – vinha tudo mais caro do estrangeiro, e o governo punha aquele dinheiro; vendia mais barato. Agora não. Estes indivíduos, agora, ainda lá da da coisa, [pausa] parece que ainda foram até piores, eu sei lá [vocalização].
INQ Pois, já não há, não há subsídios para essas coisas. É o preço real da…
INF Não há subsídios para coisa nenhuma. [pausa] É cada um a puxar para seu lado. Uns fazer fazendo barulho dum lado, e outros do outro. No fim, está tudo aqui e a coisa não se vê… Só o que se vê é barulho e dizer mal uns dos outros, mas não se vê nada feito. Cada vez vê-se [pausa] menos coisas.
INQ Pois, os agricultores, também, é que sofrem, não é?
INF Pois, os agricultores é que sofrem e o povo até sofre, também. O consumidor até sofre com…
INQ Claro, isso todos sofrem. É muito chato. E em relação à Casa do Povo, portanto, já, já há aqui, não há, Casa do Povo?
INF Casa do Povo, há.
INQ Já há subsídios também para, para as pessoas?
INF Eu Mas é uma coisa pequena.
INQ Pois, acho que não dá para nada.
INF Pois. Então, a minha sogra ganha – e é agora, do agora do Natal para cá –, ganha [vocalização] – ganhava dois contos e oitocentos – agora, ganha três contos e trezentos, parece – trezentos. [pausa] E eu até estou a trabalhar eu estou a pagar para a Caixa dos Independentes. Estou a pagar dois con- um conto novecentos e cinquenta escudos por mês. Vamos lá ver. Mas isto está tão mal; há tão poucachinho tempo que isto começou. Vamos lá ver quanto é que é que em depois me…
INQ Depois não sabe, depois não sabe quanto é que dá.
INF Não sei quanto é a minha reforma. Não sei.