AAL42
Castelo de Vide, excerto 42
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INF [vocalização] O próprio eixo [pausa] das carretas essas antigas… Que eu lembro-me disso, ainda. Mal é, mas ainda me lembro. Ainda vi algumas três ou quatro carretas dessas aí a trabalhar. E então o eixo, por exemplo, era isto; suponhamos que era isto, o eixo. [vocalização] E então isto aqui é o o batente. O eixo vinha assim. Vinha assim. Vinha assim aspirado à ponta. Tudo em madeira. E então, quer dizer, era assim uma parte agu- aguda, mas aquilo era um madeiro [vocalização] enorme. E então, quer dizer, isto metia na roda. e E assim é que é, mas aquilo era um chiadeiro enorme. Quer dizer, era assim aspirado que era por causa de ter aqui grossura para se aguentar. Mas em depois, aquilo era [vocalização], é claro, era era preciso andar-lhe sempre a deitar toucinho. E [vocalização] até os [vocalização] os homenzitos trabalhavam com os carros [pausa] e diziam: " [vocalização] O amaldiçoado carro come mais [vocalização] toucinho do que eu"! E então os gajos, volta e meia, não se queria saber do chiadeiro: "Deixa chiar para aí, que o raio que partem o carro"! E assim é que era.
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