AAL54
Castelo de Vide, excerto 54
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INF E depois, morreu a mãe. [pausa] Morrendo a mãe, ficaram os dois, [pausa] um que estava a casa do pai, do padrinho, e outro estava [pausa] a casa da, [pausa] da da mãe. A A rapariga é que estava a casa da mãe; o rapaz é que foi para casa do padrinho. E depois, pensou ele, pensaram eles os dois, depois que morreram [pausa] o pai deles os dois, o pai e a mãe, ajuntaram-se ajuntarem-se os dois irmãos. O outro veio lá de casa do padrinho – o [vocalização] padrinho também faleceu, de qualquer maneira –, ajuntaram-se os dois. [vocalização] Estandem juntos os dois, lá pensaram eles [pausa] a fazer o seguinte: a fazerem [pausa] um assinado, um, um um assinado à maneira de um testamento, um assinado qualquer, [pausa] para quando… Ele qualquer deles alguma vez havia de morrer. Ou um ou outro, não era? Até, por acaso, podia-se dar o caso de morrer morrerem no mesmo dia. Mas não, não se deu. Ora, não se dando, e morreu – e f- lá fizeram e foi lá fazerem a tal escritura [vocalização], assinada pelos dois –, morreu [pausa] a rapariga primeiro. [vocalização] Ele, com o desgosto, lá foi ao acompanhamento da, da da irmã e tal e tal. Mas ela ficou lá e ele voltou. Pois, que ele ainda estava vivo, voltou.
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