INQ Olhe, há bocadinho já falou do trigo, já falou do centeio… Que outros é que, é que havia parecidos com o c-, com o trigo e com o centeio, que também se semeava antes?
INF [vocalização] O centeio ou o trigo, os processos de serem semeados é a mesma coisa. O que é o centeio parece que [vocalização]… Nunca dei por o por [vocalização] haver pessoal a mondar t-, a mondar a mondar centeio. O centeio, [pausa] é de tal ordem que o gajo cresce [vocalização] mais alto do que eu. Cresce muito. E não sei porquê, se é pela sombra que ele faz, se quê, a som- a erva com ele [pausa] não se dá assim muito bem. E com o trigo dá. Já, já dá. É por essa razão que dentro desta época, eles usam já a semear mais basto. É já com aquela intenção da erva. Que é para o trigo nascer e abafar a terra [vocalização]. Não afilha. Foi o que eu disse ainda agora.
INQ Sim senhor. Mas há uma que se semeia que é para o gado comer? Ou que os, os machos comiam… Até se punham dentro de uns cestos para eles comerem…
INF Isso que se semeava, assim, de propósito, para os a- chamavam-lhe alcaceire, era cevada ou aveia. Cevada ou aveia. [vocalização] Era o alcaceire [pausa] para dar ao gado. Isso [pausa] é claro… Eu também cheguei a mondar [pausa] cevada. Haver sítios aonde havia aquele cizirão, que é uma erva que cresce muito e trepa [pausa] e [vocalização] e faz um enleio. Faz um enleio que aquilo é um caso muito sério. A gente pega aqui assim nu- numa mão-cheia de, faz assim: abana-a aí até uma distância de cinco metros.
INQ Tem muito enleio.