CDR05
Cedros, excerto 5
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INF Pelo antigo até eu no Pelo antigo, a gente punha porcas. Amarrava as porcas lá e elas iam foçando, iam trabalhando aquilo ali, e depois a gente ia escavacando com as enxadas. Os cepos, quan- mesmo quando era ce- tinha cepas na terra, a gente depois era tudo arrancado a braço. A gente ia ali cavando de roda e cortando com um machado, arrancavam-se aquelas cepas, picavam-se aquelas cepas todas para vir para o lume para queimar. E [vocalização] depois então de isso estar tudo revirado das porcas, e de a gente ter revirado com as enxadas, arrancado aquelas cepas, aí então a gente semeava milho-basto. Era a primeira cultura que se semeava era o milho-basto. E at- E até há anos para trás, quando havia pouco trevo, levava-se anos e anos a semear o milho-basto, para a terra estar ficar bem amansada. Havia algumas também nestas condições bravas, que eu até tinha também dois alqueires e meio. Mas era uma terra meia de ladeira, eu quis amansá-la. Estava toda perdida de silvado e rocas e, e eu pus-lhe madeira. Pois essa madeira acabou por levar tudo mesmo. Ficou a terra sem uma erva verde, nem [vocalização] uma erva de qualidade nenhuma somenos. E fi- o madeiral está lá – que é dois alqueires e meio de terra [pausa] de madeira – que é uma coisa muito importante.
INQ Mas quanto é que é um alqueire de terra?
INF A gente aqui, um A gente aqui considera um [vocalização] considera um alqueire de terra se é duzentas braças – duzentas braças, para as nossas braças que a gente mede. Mas um alqueire de terra é aí é mil metros.
INQ Quadrados?
INF Mil metros quadrados.
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