R&D Unit funded by

FIS16

Fiscal, excerto 16

LocalidadeFiscal (Amares, Braga)
AssuntoO linho, a lã e o tear
Informante(s) Crescência

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.


INF Uma estriga é a tais estriga que depois, a gente de [vocalização], de de a meter ao sedeiro, ela fica numa estriguinha depo-. Esta Primeiro a estriga grande chamava- chamávamos-lhe nós as manadas , [pausa] depois é

INQ Sim.

INQ A senhora até disse que punham uma estriga, que ficava aqui nos quartos para aquecer e outra

INF Para aquecer enquanto que espadelava a outra, para estar para estar quente.

INQ Claro.

INF Porque se ele não estivesse bem quente

INQ Portanto, a estriga era como se fosse uma manada mais pequena?

INF É uma manada mais pequena, pois.

INQ Antes de passar no sedeiro?

INF Em antes de passar do sedeiro. Depois [vocalização] ficava uma estriga pequenina, desde que se passasse no sedeiro.

INQ E a senhora quando estava a fazer isso nos, no sedeiro, o que é que dizia que estava a fazer?

INF [vocalização] Ora bem, quando estava a fazer isso no sedeiro,

INQ Assedava?

INF ia assedar o linho.

INQ Rhum-rhum. Não havia nada aqui que se chamasse o, o rastelo?

INF Ora, o restelo não é pertencente a esta parte. É nessa parte.

INQ Não?

INF O restelo, depois, é pertencente à parte da urdagem da teia.

INQ Ah! Então espere , que depois há-de explicar então. Ah, está bem, o restelo do, do, da teia.

INF O restelo é depois para restelar, para urdir a teia.

INQ Sim senhor, tem razão.


Download XMLDownload textWaveform viewSentence view