R&D Unit funded by

FLF69

Fajãzinha, excerto 69

LocalidadeFajãzinha (Lajes das Flores, Horta)
AssuntoO porco e a matança
Informante(s) Amélia

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.


INQ Olhe e, e, portanto, é a mulher que fica a aparar o sangue?

INF É, sim senhora.

INQ E como é que ela faz para o sangue não coalhar?

INF Ela mexe muito no sangue não sabe?

INQ Com um pau?

INF É. Com uma , mexe, mexe

INQ E onde, onde é que apara o sangue?

INF Às vezes, é num balde. Outras vezes, é num alguidar. É conforme a pessoa quer.

INQ E põe alguma coisa para o sangue não coalhar?

INF [vocalização] O Aquele sangue depois é coado não sabe? por um pano ralinho.

INQ Mas, portanto, não põe nem sal, nem vinagre, não põe mais nada?

INF Põe. [vocalização] Põe o sal antes de ir aparar [pausa] está entendendo?

INQ Ah, no fundo do, do coiso.

INF No fundo.

INQ Sim. Põe o sal e depois apara o sangue e mexe.

INF Pôs o sal e depois apara o sangue e e mexe. E depois, então, se tem a cebola a cebola das morcelas que se deita logo o sangue na cebola está percebendo? E.

INQ Enquanto não coalhou? Ou está coalhado?

INF El- Ele não coalha, ele sendo não sabe? deitado logo. Se a cebola está da da caixa ou do frigorífico, está bem fria, aquele sangue é coado e deitado .

INQ Mas é coado para quê?

INF Pois, é que sabe? [vocalização] sempre o animal tem escumas; faz escumas no sangue; às vezes, vêm espumas no sangue. E aquelas espumas ficam por cima do [vocalização] do pano. Toda a gente coa o sangue.

INQ Ai é?

INF É, sim senhora.


Download XMLDownload textWaveform viewSentence view