GRJ19

Granjal, excerto 19

LocalidadeGranjal (Sernancelhe, Viseu)
AssuntoO corpo humano
Informante(s) Ercília Elina

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INF1 Depois andámos em jejuns até agora. Agora fizemos uma sopinha e eu cozi umas batatinhas, comemos. Ele deitou-se e eu olhe, é assim, oh. Eu não gosto de me deitar de dia. Fico chateada.

INQ Ai é?

INF1 Fico, fico. Em dormindo de dia, fico aborrecida todo o dia. Não gosto de dormir de dia. Nunca gostei de dormir de dia.

INF2 ?

INF1 Nunca gostei de dormir de dia.

INF2 Ah, eu às vezes também me dur- deito de dia, mas depois, parece-me que me levanto, parece que

INF1 Pois, mole, não é?

INQ Olhe, ó, ó senhora Ercília.

INF1 Diga, minha senhora.

INQ Um homem, portanto, que olha assim é um, é um, um mirolho ou vesgo.

INF1 É sim.

INQ E um que tem uma vista?

INF1 É cego duma vista. A gente diz: "É cego duma vista". Tem uma vista, é cego duma vista.

INQ Olhe, a pessoa tem que ter cuidado com os olhos para não?

INF1 Para a gente não ter perigo, para a gente não ficar cega, nem nem ter trabalhos.

INQ Olhe, e uma pessoa como eu, precisa de, de usar óculos é quê?

INF1 É fraca da vista.

INQ Olhe, eu agora não a vejo porque não estou a quê?

INF1 A olhar para mim.

INQ Olhe, e isto é o quê?

INF1 É as orelhas.

INQ E As orelhas servem para quê?

INF1 Para pôr os brincos e para. E os ouvidos para a gente ouvir.


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