LVR15
Lavre, excerto 15
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INQ Portanto, há bocadinho falou… Aquela… Aquela… Aquele sítio ou aquela hora em que as ovelhas, por exemplo, no tempo do, do Verão, querem descansar a uma sombra, diz que estão onde?
INF Ah! É ao calmeiro.
INQ É o calmeiro.
INF Estão ao calmeiro. Recolhem-se para o calmeiro. Dali das nove e meia, dez horas até às seis, seis e tal da tarde, estão ao calmeiro. Depois, cá está, estão todas essas horas sem comer – [pausa] porque é de Verão, não há estes dias de pôr lã e aquela coisa toda e comer – e depois lá se tem que se andar de noite para elas encherem a barriguita. [pausa] Que é luxo que isso já não se faz! E sabe porque é que não se faz? É muito simples. É uma coisa muito simples. Todo o Verão… [vocalização] Dantes não havia mais nada senão só o trigo [pausa] e cevadas, e pronto. Hoje [pausa] já não é assim. Hoje, em todo o Verão, mesmo na força do Verão, há terrenos [pausa] próprios, com sementeiras, com coisas, para ele os animais irem comer. [pausa] Verde! Durante um tempinho têm de estar sempre arrincando. Tem esses que largam de cevadas, largam de pastagens de terras do do arroz, enfim… E as outras semeadas, ervas semeadas. Quer dizer que o animal já não passa aqueles necessidades que passava antigamente. Já antigamente tinha que se andar de noite com elas. Agora já não é preciso.
INQ Pois, pois, pois.
INF Tanto que elas, às vezes, passam um bocadito mais mal, mas… Pronto!
INQ Claro.
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