INF Prognósticos? Ele é evoluções que vejo o tempo de duns anos de. Há anos que se vê, que se a gente estuda esse tempo que. Eu, pelo menos, tenho est- tenho-me [pausa] orientado mais ou menos nisso. Em fim de uns tantos anos, o tempo [vocalização] corre igual que correu nesse determinado ano. Que está-me a lembrar que há [vocalização] há seis anos [pausa] correu o mesmo tempo que está a correr agora [pausa] – este que vai a correr este Verão.
INQ1 Rhum-rhum.
INQ2 Pois, pois.
INF P- Pelo menos até aqui o, tem dado, tem tem-me dado certo aquilo que eu estava a pensar.
INQ1 …
INQ2 E, e olhe, e aquelas coisas, por exemplo, como é que o senhor chama, portanto, a essa coisa quando não se vê muito bem para terra? Diz-se que está o quê?
INF Está ne- nevoeiro.
INQ2 Ou névoa. E…
INF Névoa ou n- ou nevoeiro.
INQ2 O que é que usa mais cá?
INF O [vocalização]
INQ2 É dizer que está névoa ou que está nevoeiro? Ou é diferente?
INF É [vocalização]: está n- está nevoeiro. Está nevoeiro. Não temos visibilidade de ver p- por onde queremos ir. Até mesmo aqui – que isto é uma praticamente uma área fechada –, às vezes acontece de [vocalização] pensar-se que se vai ali por um lugar que há aqui – a Serradinha, por exemplo, aí neste neste rumo –
INQ2 Pois.
INF e a pessoa quando sabe está além assim na boca do poço, que é uma diferença aí de dois quilómetros.
INQ2 Está a ver?
INF E nós temos aí as ilhas que se pode orientar mas [pausa] não não dá certo.
INQ1 Pois.
INF Com a névoa, a gente fica fica desorientados de tal tal maneira que não não se podemos orientar. Ainda [vocalização] no mar ainda, às vezes, se orientamos pela vaga. [vocalização] A vaga, ele a gente que sai do local, por exemplos, da amarração do barco – é que eu tenho tido barcos em Sines –, depois quero ir para [vocalização] rumo tal, saio da da amarração e vejo vejo logo como é que a vaga está, oriento-me pela vaga.
INQ1 Rhum-rhum.
INQ2 Pois.
INF E, às vezes, calha a bater até quase certo e ir ter mesmo onde tenho as redes.