INF A faia. Faia. Vê? Ele vem, o que é a minha ideia a minha ideia está é já fraquita!
INQ1 Isto não há aqui?
INF É já fraca. É faia. Está, usam até) Ele é até um pau muito lisinho! Muito lisinho!
INQ2 É um pau muito bonito!
INF Para subir, quem é que sobe por ele acima?
INQ2 Ninguém sobe, que aquilo é…
INF Pois. Muito alto. É faias.
INQ2 E parecidas com as faias não há outras com a folha um bocado mais escura? Também se criam ao pé dos ribeiros.
INF Não. Não. Não sei.
INQ2 Não conhece nada a que chame amieiro?
INF Não. O amieiro também há, há.
INQ2 Não é parecido com a faia? Como é que é?
INF É. É parecido. A gente até usava isso para fazer colheres de pau, para a gente comer nas caldeiras lá na nas carvoarias, quando lá andavam.
INQ2 Ah!
INF É amieiro.
INQ1 Olhe, é esta a fotografia.
INF Ali ao pé do ao pé de Couço coiso é que eu vi é que eu vi que há o amieiro é ali ao pé de de Vale de Cavalos.
INQ2 Ah!
INF Ali, andei lá [vocalização] numa terra que é Vale de Cavalos, não conhecem?
INQ1 Ah!
INQ2 Rhum-rhum.
INQ1 Não. Vale de Cavalos não.
INQ2 Eu conheço.
INF Conhece onde é a Raposa?
INQ1 Ela é que deve… Ela é que acho que conhece.
INQ2 Eu conheço, é para aí para aquela zona, não é?
INF É.
INQ2 Vale de Cavalos. Sim.
INF Não conhece a Raposa?
INQ2 A Raposa não.
INF Pois, a Raposa é na estrada que vai para, para para Coruche.
INQ2 Ah!
INF É a estrada que vai para Coruche, é é essa recta que sai que sai ali de Almeirim,
INQ2 Rhum.
INF tudo direito aos Foros de Almeirim, direito à Raposa que pa- atravessa uma ribeira.
INQ2 Rhum.
INF Há aí um vale por aí acima, que há aí uma quantidade de casais por aí acima que vem direito ao Souto – que chamam-lhe um sítio que chamam o Souto –, há lá dois santos, um pequeno e outro maior. E o e o, o, o grande tem uma tranca atravessada num olho e o e o pequeno tem um argueirozito só. E o E o grande está a apontar ainda com o dedo para o outro. Está Está-lhe a parecer que a dele que ainda é mais que é maior.
INQ2 Que é maior ainda!
INF Porque é ao cimo da Raposa, o Souto.