INQ1 Umas parecidas com a cereja, mas mais escura?
INF Ginja.
INQ1 Rhum-rhum.
INF E há também cereja preta. [pausa] Há cereja roxa, assim grande, e [vocalização] por acaso temos ali uma cerejeira de cereja preta. Até ontem estava lá ao pé dela e ta- e estava cheia já de resina – tinha assim resina aga- agarrada –, e eu estava lá e estava lá o meu so- o meu bisnetozito pequeno, começou a pegar comigo e depois vai-se agarrar a mim, tam- estava só a dizer para mim assim: "Ah compadre resina! Compadre resina"! A chamar-me compadre resina. Aquele maroto! Risos
INQ2 O seu neto é cá um maroto!
INF Levanta Levanta coisas! [pausa] Levanta coisas! Ele conhece toda a gente! Ele sabe logo. Uma é a senhora dona isto, senhora dona aquilo, conhece toda a gente.
INQ2 A árvore que dá estas, como é que se chama?
INF Estas… [pausa] Eh pá, eu sei o que é aquilo!
INQ2 Ai sabe! Esteve-me a dizer há bocadinho.
INF Pois é.
INQ2 Que disse que as suas que são… Uma pessoa…
INF As cerejas?
INQ2 Não, aquelas que disse que tem umas ali muito doces, sem caroço, nem nada.
INF Ah, é [vocalização] é as tângeras.
INQ1 Pois.
INQ2 E da família das tângeras mas maiores?
INF Ah, bom, tenho só… Bom, isso é a tângera.
INQ2 Pois.
INF Há, há Bom, tenho… [pausa] Não há mais nada. Não há [vocalização]. A laranja?!
INQ2 Pois.
INF Só. E é E é a tângera. Até tenho Mas as minhas tângeras as minhas tângeras são até de duas qualidades. São duas.
INQ Ah!
INF São até de duas qualidades: uma até é mais doce aí que outra. [pausa] São.