INF1 Vêem este, como é que está lá posto?
INQ1 Rhum-rhum.
INF1 A gente cortou, pronto, cortou. A gente vai-lhe vai cortar à vinha, traz um um enxerto que é este, que é este já o enxerto verdadeiro. Rachou-o aqui, aqui assim, rachou-o até a este ponto.
INQ1 Rhum-rhum.
INF1 E aqui escavacou-se dum lado e doutro.
INQ1 Dum lado e doutro.
INF1 Dum lado e doutro, bem escavacadinho, a ficar muito, muito coiso. A gente pegou, dá-lhe até uma molhadela para que fique molinho, mas ele, estando eles bons, não precisam. A gente colocou-o ali, no meio, ele entrou para baixo e fica ali fixe.
INQ1 Pois.
INF1 A gente deita-lhe a refia toda em volta,
INQ1 A refia.
INF1 topa, topa, topa, topa, topa, topa. Enroscou-lhe três ou quatro ou cinco [vocalização] voltinhas, pronto, tapou-se todo outra vez com terra, com [vocalização] terra miudinha, não podem levar [pausa] pedra nenhuma.
INF2 Pedras.
INQ1 Pois.
INF1 Às vezes a gente até anda com umas pás que se arranja a terra melhor.
INQ1 Pois.
INF1 Tapou-o até ao até ao natural, até aqui assim.
INQ1 Ai, tapa tudo, isso fica tudo debaixo da terra.
INF2 Fica tudo.
INF1 Depois Tudo debaixo da terra!
INQ1 Ah, não sabia!
INF1 Depois, às vezes já se empeçam a ver, ele vem a chuva…
INQ1 Rhum-rhum.
INF1 Empeçam-se a ver, a gente vai lá dar uma voltinha.
INQ1 Rhum-rhum.
INF1 E tapa-se. E também se podem… [pausa] Pode também isto depois daqueles montões endurecerem a terra.
INQ1 Rhum-rhum.
INF1 E pode não deixar sair o o gromo [pausa] a arrebentar; e a gente dá-lhe assim com a mão, dá-lhe assim um jeitinho à terra para que lhe dê
INQ2 Moleza. Pois.
INF1 [vocalização] moleza, uma abrandadela [pausa] e coiso; ou quando não, também se lhe deita mais um bocadinho porque torna-a… 'Frescura-a', torna-se-lhe a botar mais um bocadinho em cima.
INQ1 Pois.