INF1 Acolá, aquelas plantas é que é salgueiros.
INQ1 Qual?
INF1 Aquelas que estão acolá.
INF2
INF1 Aquela que está Aquelas que estão acolá, na roda do caminho, ali naquele pé, que está no caminho?
INQ1 Sim.
INQ2 Sim.
INF2 Aquelas mais verdes.
INQ1 Estas mais verdes. Ah, isso é que chamam salgueiro? Aquilo é, para nós é cedro. Para mim aquilo é cedro.
INQ2 Cedro.
INF1 Hã, hã, ao contrário!
INQ2 Pois é.
INQ1 Porque, para vocês, a tamagueira é, é tipo cedro.
INF1 É cedros.
INQ2 Ah!
INQ1 Está bem. Bom.
Corte na gravação original
INQ1 Claro, para a gente saber. Portanto, a zona do vinho do Porto Santo, era esta aqui, da Camacha. Ou havia outras zonas aqui da ilha onde também havia, onde também se fazia?
INF1 Então não havia? Ha- Havia aqui esta zona que se chamava as Alagoas [pausa] – quando se alevou – [pausa] e havia aqui, por aqui abaixo… Como é que se chamava [vocalização]?
INF2 As Areias.
INF1 As Areias, mas havia, mas tinha outro nome.
INQ1 Mas isso eram vinhos diferentes ou não? Ou era o mesmo vinho?
INF2 Havia .
INF1 Não, para aqui era, era era vinho de Canim, chamavam Armúrio.
INQ1 Sim. E o seu é Listrão. Aqui assim…
INF1 Não. Eu, este que eu tenho é Armúrio e o Listrão era aqui mais numas alagoas que havia. Aquelas areias era mais Canim. Que a gente dá… Tanto diz- Tanto se dá o nome de Canim, como lhe dão o nome de Armúrio. Na Madeira é o mesmo vinho [pausa] e davam lá dão o nome de Canim.
INQ1 Eu sei, eu sei qual é. E esse é, as Areias era o quê? Era uma terra mais de areia, também?
INF1 É mais areia.
INF2 Por a parte de…
INQ1 E tinha que se pôr mais fundo, não, o bacelo?
INF1 Mais ou menos.
INQ1 Era a mesma coisa que aqui? Meio metro?
INF1 E é um lugar E é um lugar que dá [pausa] dá, [pausa] chovendo, não precisa regar. Dá mesmo sem regar. Mas é preciso chover.