INQ Olhe, aqueles, aqueles que saltam assim muito no mar?
INF Toninhas.
INQ E…
INF Há a toninha.
INQ Pois, vá-me dizendo os peixes, que é muito melhor.
INF Há o caiado, que é um peixe parecido com com a toninha. Há um peixe-agulha, que isso ele é o melhor peixe que nem é a carne de vaca [vocalização] – nem a albacora, nem nada! A gente quando apanha um peixe daqueles, a gente para aqui para apanhar um peixe daqueles emb- é embrulhado no, no [vocalização] naqueles aparelhos. Se pegar Se pegar num num anzol daqueles, arrebenta tudo. E depois é que eles enriçam naquilo tudo e ele [pausa] eles coiso, assim.
INQ Ficam seguros.
INF No outro dia, houve aí um rapaz apanhou um, vendeu por três contos e oitocentos. É um peixe grande, então! Há o peixe-agulha; [pausa] há o tintureira, esse não presta para comer.
INQ Pois.
INF Há o marracho. Esse é bom, mas é é ruim. É mau, mas a gente mata, [vocalização] não faz mal ao barco.
INQ Rhum-rhum .
INF Porque ele se apanhar um homem na água, come-lhe inteiro, mas não faz mal ao barco. A gente também apanha muitos deles. Ele há o marracho, há o [nome] bravo, que eu [vocalização] nu- nunca vi… Mas há há meros que já apanhei centos deles, meros. Baleia também já já vi, em Vila Franca já já vi… Ainda há pouco tempo vimos algumas cinco a passar por aí. Já vimos elas ir daqui para ali – assim cinco seguidas! Mas então eu não eu não fiquei muito contente, porque ainda era era meio escuro, a gente íamos para a pescaria quando eu senti: "Pschiii"! E eu disse ao meu pequeno do meio, mais do meio: "Ó Cecílio, isso é baleia. Repara na vaga". "Isso é é toninha"! "Isso é baleia que vem aqui do, do que o bufar é de baleia". Cinco! Muito grandes! Isso é os nomes que eu… Ai, o crongo…