INQ E depois há a boga… Mas esse é mais alto do que a boga.
INF Pois.
INQ Portanto, é assim dessa altura e é espalmadinho.
INF Pois.
INQ É assim dessa largura só. Este aqui chamam-lhe cabra.
INF A gente aqui chama…
INQ Ou prombeta…
INF Há a prombeta, sim. [vocalização] Prombetas, prombetas. Cabra é… É os de São Mateus é que dizem [vocalização] cabras.
INQ Aonde? Em São Mateus?
INF É em São Mateus que ele dizem que a prombeta que é que é cabra, mas a gente aqui é prombeta.
INQ Rhum-rhum.
INF Até ele bem dito não é prombeta; trombetas! Porque o meu pai o meu pai era da Madeira, e o [vocalização] e o meu pai também foi… Quer dizer, o meu pai não era pescador, era era lavrador. O meu pai tinha [vocalização]… Era um homem de gente que podia, depois veio para aqui, casou aqui, no tempo da guerra, casou aqui, depois meteu-se à lavoira e depois mais tarde deixou a lavoira e meteu-se ao ao mar. E o meu pai dizia assim: "Trombeta"! E eles faziam escarne do meu pai. Um dia apanharam aqui em cima um senhor doutor, o dito médico [vocalização] que morreu agora há pouco tempo, e perguntou-lhe a [vocalização] ele como é que se tratava [vocalização] a prombeta. E ele veio e disse assim – que ele andava assim com uns papelinhos… E ele disse: "É não prombeta, trombeta"! Depois toda a gente [vocalização] calou-se. Meu pai é que estava certo.
INQ Pois.
INF Depois a gente dizia… Toda a gente dizia: "a trombeta".