VPC08

Vila Pouca do Campo, excerto 8

LocalidadeVila Pouca do Campo (Coimbra, Coimbra)
AssuntoO linho, a lã e o tear
Informante(s) Edite Edésio

O script do Java parece estar desligado, ou então houve um erro de comunicação. Ligue o script do Java para mais opções de representação.


INQ E a senhora falou nas meadas. Como é que fazia a meada?

INF1 [vocalização] Então é o aparelho que lhe Eles faziam, uma coisa assim alta. E tinham umas umas ripas assim a atravessar, enleavam-no, e aquilo andava de volta, de volta, de volta, de volta

INF2 É do género duma, duma duma dobadoira.

INQ Como é que se chamava isso?

INF2 Uma dobadoira.

INF1 É uma dobadoira.

INF2 Dobadoira, era.

INQ Mas a dobadoira andava assim, não era? Que era para fazer o

INF2 Eu acho que sim. Era.

INQ Depois da meada, a senhora onde é que enfiava a meada?

INF1 Era na, nessa nessa dobadoira.

INF2 Pois era.

INQ Para fazer o quê?

INF1 Fazer novelos.

INQ Sim senhor. E, mas então, a dobadoira era para fazer os novelos mas a senhora enfiava a meada.

INF1 Era.

INQ E para fazer a meada era um que andava assim ao alto?

INF1 Não, não. Para fazer meadas está era assim as mulheres: [vocalização] faziam assim do tamanho que elas queriam da, do dos braços.

INQ Sim.

INF1 E depois media uma coisa à outra, depois é que andavam assim com os braços

INQ Ah, era feita na mão?

INF1 Na mão. Nos braços, pois.

INQ As meadas eram feitas na mão?

INF1 Eram feitas na mão.

INQ E era feitas a partir de quê? Como é que chamava àquelas coisas, aquele fio que saía do?

INF1 Eram maçarocas.

INQ Está a ver que ainda se lembra.


Guardar XMLDescarregar textoRepresentação da onda sonoraRepresentação em frases